sábado, 8 de fevereiro de 2014

Somos arquitetos da vida social !

Tenho recebido várias perguntas sobre como se pode desenvolver as lideranças para que as mesmas inspirem as pessoas.  Todos estão preocupados com os resultados e atuando de um modo automático que só lembram de outras responsabilidades da liderança nos “incêndios” ou quando percebem que a moral da tropa está baixa.

Que espaço estamos criando nas organizações para que o empreendedorismo e a  genuína vontade de contribuir floresçam ? Como está a sua percepção do contexto organizacional e grupal da sua equipe? Se você só vê cinza, pode estar deprimido neste espaço. Se está tudo azul, será um momento de euforia?

Qual é a real responsabilidade do líder nos dias de hoje?  Perceber o entorno e as suas necessidades, atuando para responder adequadamente a cada uma delas.

O ser humano pode ser a imagem de Deus mas nossa criação se dá na esfera do social. Somos os criadores da sociedade , da vida em grupo e, sendo assim, do espaço organizacional.

O que faz um bom arquiteto ? Cria um espaço de convívio saudável para os indivíduos.  Um espaço que desenvolva e que responda às aspirações, sonhos e vontades. Apesar das limitações de recursos – que sempre existem -, procura-se a criatividade como saída para driblar estas carências. Quem não se maravilha com os espaços descobertos pelos arquitetos, os usos múltiplos de objetos e móveis ?

Agora, vamos olhar para as organizações e a sua liderança! O quanto investimos em escutar os sinais visíveis e invisíveis dos vários “clientes” que temos ? Vamos fazendo as coisas o mais rápido possível e procurando ganhar o mais possível.

Goethe em 1825, já dizia que “Riqueza e velocidade são os objetos de desejo da sociedade. Quando só nos  educamos para isso, nos tornamos medíocres”. Há quase duzentos anos, os sinais de uma sociedade que só valoriza riqueza e velocidade já eram percebidos.

Poucos deram passos para ampliar esta visão e atuaram para elevar-se a ela. Os que fizeram tornaram-se lideres inspiradores.  Um dos caminhos para esta elevação está no autodesenvolvimento que contemple perguntas genuínas, experiências verdadeiras, a confiança em si, nos outros, no futuro e no mundo além do material, o mundo espiritual.

A integração destas correntes permite com que a liderança trabalhe com imagens, inspire com as palavras e aja com intuição e em conexão com o que o mundo lhe pede.

Não é fácil mas recompensador! Os resultados vem a medida que a coragem nos empurra a sair da zona de conforto e do papel de vítima e nos leva à tensão que gera o frio na barriga. Frio do “sim” que dizemos ao casar – sair do presente com todas as suas respostas sabidas em direção a um futuro com perguntas desafiadoras.


Estar e manter-se vivo é estar no limiar da nossa zona de conforto! Convido-os a viver, a serem líderes de si e criarem esta nova sociedade no nível que você assim almejar!  

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